“Estou
mandando hambúrgueres, fritas e coca-cola. Amo vocês, monsters”. Esta foi a
mensagem que a cantora norte-americana, Lady Gaga, encaminhou aos 200 fãs
juntamente com lanches do Mcdonald´s, distribuídos na porta do hotel onde está
hospedada. Em seu primeiro dia no Brasil, a cantora, que inicia a sua turnê no
Brasil, a partir de 09 de novembro, no Rio de Janeiro, também estampou uma
bandeira “I love Rio”, ficou seminua enrolada em uma toalha e jogou biscoitos
pela janela.

Quando
se fala em sucesso de marketing, Lady Gaga vem dando um verdadeiro “show” nas
companhias. Vamos aos números? Mais de 35 milhões de amigos no Facebook e 10
milhões de seguidores do twitter, 23 milhões de álbuns vendidos e 64 milhões de
músicas comercializadas na internet. E sem falar no reconhecimento ao levar
5 Grammy e 13 MTV Music Awards, além de
ser considerada “Artista do Ano 2010” pela Billboard.

E
Lady Gaga demonstra esta autenticidade nas apresentações, quando enaltece os
fãs, e fala que deve tudo a eles, ou quando se veste de carne em uma
apresentação, e dialoga com o público frequentemente nas redes sociais. Ela
consegue sem muito esforço criar uma noção de comunidade frequente em
agremiações esportivas, principalmente no futebol, ocasionalmente no show bizz,
e quase nunca nas grandes corporações.

Ao ouvir, ver um show, ou mesmo curtir a página da Lady Gaga no facebook, o fã
carrega todo o simbolismo do consumo semelhante à escolha do arroz no
supermercado ou daquela roupa na loja de departamento. Esta troca de
experiência e a relação dos clientes com a marca, em suas hoje infinitas possibilidades
de contato, são momentos únicos que artistas como Lady Gaga compreenderam tão
bem e fazem com maestria e desenvoltura. Embora trabalhem com grandes
profissionais de marketing que valorizam e investem na associalização do
consumidor à marca, as corporações ainda precisam aprender na prática com Lady
Gaga como transformar clientes e públicos em verdadeiras comunidades.
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