Há quem não goste. Mas não se pode negar a música baiana, ou mais precisamente o "Axé Music" como um dos ritmos mais populares e bem sucedidos no Brasil. Cantores são lançados anualmente, e alguns galgam ao posto de pop stars nacionais, lotam shows, e principalmente fazem movimentar uma máquina milionária do show bizz tupiniquim. Na ponta de lança estão marcas como Chiclete com Banana, Ivete Sangalo e Carlinhos Brown.
Como toda máquina (que funciona desde os idos das décadas de 80, com Moraes Moreira, Sara Jane, dentre outros), precisa de alguns ajustes, o que não vem acontecendo. 'E uma pequena crise, em que a música baiana não consegue se reinventar. À exceção de Ivete Sangalo, e o seu badalado "Madison Square" (deve chegar bem com acelerae, e Desejo de Amar), nenhum dos tradicionais artistas não mostraram até agora o que puxará o Carnaval 2011.
O único sopro vem da chamada música do gueto, com nomes como Psirico e Parangolé, que tem o apoio do "mainstream baiano". Por enquanto Tcubirabiron, Mulher Maravilha, e Chuá Chuá, vem liderando as listas, o que deve se confirmar apenas no Festival de Verão de Salvador, em fevereiro.
Caso se confirme mais um pagode baiano, será o terceiro ano (antes tiveram Toda Boa e Rebolation) como melhor música do Carnaval , o que consolida uma nova vertente da música baiana, e fará no mínimo os grandes cantores do axé repensarem as suas sonoridades para se destacarem no carnaval do próximo ano. (Hebert Regis, jornalista)
segunda-feira, dezembro 27, 2010
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2 comentários:
Eu amava axé...mas hoje não aguuuento mais! Só que, nesse caso, o problema não foi a falta de "reinvenção", mas o excesso de "velhice" de minha pessoa...rs.
Está é uma merda mesmo...o axé virou produto da indústria de micareta, e essas músicas de pagode não fazem sucesso no sul/sudeste, deixando o mainstream tranqüilo(ainda). O triste é que aqueles que gostam de axé estão ficando órfãos de boas músicas.
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