sábado, agosto 20, 2011

Uma piada é não é apenas uma piada


Uma piada é só uma piada, como afirma Zurita, do Programa Pänico, ao defender Danilo Gentilli, de outro programa CQC,quando este afirmou que apenas mulher feia é estuprada, e que o estuprador merece um abraço. Poderia dizer também que uma notícia é apenas uma notícia, uma difamação é apenas uma difamação e por aí vamos indo. Existe uma grande diferença, no entanto, entre contar uma piada numa mesa de bar aos meus amigos e contar uma piada na televisão. Assim como também existe uma grande diferença em compartilhar uma simples informação, ou simplesmente um boato nesta mesma mesa de bar, ou publicar em um jornal, blog, ou num programa de rádio.

A diferença está na dimensão e no alcance que a notícia ou a piada podem alcançar. Ser politicamente é mais chato, não dá ibope, e não aumenta salário, assim como uma notícia bem checada pode deixar de ser manchete porque preferiu diminuir o impacto de uma denúncia, por exemplo,porque resolveu ouvir a outra parte. Ser politicamente correto, ético e responsável socialmente ainda é como agem a maioria dos profissionais jornalistas e também a classe dos humoristas (já que análise começa por uma piada). 

Para que a sociedade não prescinda à liberdade , e passe a regular os abusos com censura, é preciso que uma maioria crítica (ou a opinião pública) continue observando e criticando os abusos. Porque a melhor censura é a crítica da classe e dos colegas. Infelizmente Zurita perdeu a oportunidade de olhar com mais autocrítica a atuação da própria profissão. Sinto, mas uma piada não é apenas uma piada.

quinta-feira, julho 14, 2011

O discurso da imagem

Na regra do jornalismo, principalmente de veículos, é necessário revisar e checar principalmente as informações. Um erro pode causar uma grande dor de cabeça. A falta de conhecimento prévio de determinado assunto, o estranhamento entre jornalistas e entrevistados, e principalmente os ruídos de informação. Quem já fez entrevista por telefone com uma sala cheia de gente conversando sabe o que é isto.

Nas assessorias de comunicação na teoria estes problemas inexistem. O amplo acesso ao tema e às fontes possibilitam escrever informações seguras e confiáveis. Mas existe algo muito mais difícil, que merece análise constante. O discurso da instituição. Infelizmente não existe nenhum tipo de manual do que escrever e como escrever. Isto o assessor precisa ir trabalhando aos poucos com as fontes, buscando a melhor forma de passar a imagem pública.

Uma noticia que dentro da redação passa pela mão de 2 ou 3, nas assessorias podem passar na mão de 6 ou 7. E todos com uma opinião diferente como a instituição precisa se posicionar naquele momento. Em ações positivas, isto se torna mais fácil, mas em momentos de crise ou assuntos que possam gerar distorçoes ou problemas que afetam diretamente a imagem, uma sentença ou uma palavra em um tom um pouco mais agressivo podem gerar um grande celeuma institucional.

Ou seja, dos veículos de redação às assessorias de comunicação, os jornalistas continuam com o grande papel de comunicar, e o que são apenas as dificuldaes em imprimir o conteúdo e o discurso.

 

sexta-feira, julho 08, 2011

O jogo da informação

Nunca achei, nem mesmo quando ingressei na faculdade, que o Jornalismo não estava vinculado a negócios. Mal ou bem, jornalistas precisam de salários (acima do piso, diga-se de passagem), jornais precisam de estrutura para que os jornalistas trabalhem, e os donos precisam lucrar. O jogo do "morde e assopra" sempre aconteceu. Estatais e empresas investem em imprensa muitas vezes para que jornalistas não se aproximem, ou se calem. Os veículos e jornalistas tinham a informação, mas simplesmente por conivência ou conveniência não divulgavam. E este jogo, ao menos até agora, determinava a chamada "agenda pública".

Com o grande acúmulo de rede de informações, assessorias de imprensa, e mídias sociais, os jornalistas passam por uma crise. E penso: os profissionais passam mais tempo tentando monitorar o mercado para vender informação do que trabalhar o produto. Em uma comparação grotesca, com uma fábrica de arroz, é quando o setor de marketing desta dita "fábrica" cuida do produto até a hora da venda, mas esquece do arroz na prateleira, e a reação do consumidor com o arroz na mesa. Nem informação para guardar e utilizar para entrar no jogo os veículos de comunicação e os jornalistas acumulam mais. Ou seja, é falência na certa.

Atualmente com as redações enxutas os jornalistas trabalham com pautas frias e geralmente ligadas ao setor comercial, com informações "requentadas" das assessorias de comunicação. Conversam com fontes anunciantes, e com a população apenas para conseguir personagens para ilustrar os assuntos. E quem em sã consciência gosta de se informar desta maneira? Os jornais estão cada vez mais parecidos com assessorias de imprensa, e perdem mais tempo buscando clientes do que informação.  E os veículos e jornalistas perdem cada vez mais espaço tentando vender um produto sem sal e sem gosto.

segunda-feira, julho 04, 2011

Ir tocando em frente

Semana que vem, exatamente no dia 12 de julho, completo 28 anos.

Faço este post por três bons motivos.

1. Para lembrar aos blogueiros amigos de me encaminharem presentes. rs. Com esta migração do orkut para o facebook, nunca se sabe se vão ver esta informação.

2. Para dizer que não sou bom com aniversários, e isto é um pouco culpa da minha família. Mas isto é uma outra história, e que só vou me recordar exatamente com umas boas sessões de psicanálise.

3. Que eu não tenho vergonha de nada que fiz, mas admito que apesar de gostar de planejamentos, nunca planejei o que estou vivendo!

Por exemplo, nunca planejei voltar a morar com os meus pais. Não estou dizendo que é ruim, mas tem o risco de eu chegar aos 30 anos e continuar morando com eles. E quando eu ameaço a dizer que vou morar só, surge a pergunta deles. Para quê? E vou continuando. rs.

Nunca planejei a voltar a morar em Barreiras, BA. E isto foi realmente uma mudança bem radical. Mas hoje já estou bem acostumado, e não me vejo tão fora daqui. Mas se ajuda, aqui alaga quando chove, tem muito trânsito na hora do rush, tem rede de fast food, e estão querendo para acabar com a minha felicidade de dizer que moro no legítimo interior, lançar um grande shopping.

Também sempre corri de trabalhar para o Estado. E mesmo que eu diga que trabalhe numa empresa de economia mista, em que o Estado é o maior acionista, ninguém acredita. rs. E começo a não acreditar também.

Mas destaco as coisas boas, virei professor universitário,e um empresário sócio de uma empresa de assessoria de imprensa, tennho um carro e sei dirigir (só eu sei como isto foi dificil) , conquistei grandes amigos, fiz um intercâmbio, e continuo a seguir um caminho. E que apesar das mudanças, de nunca ter trabalhado no jornal "Estado de São Paulo", e não trabalhar mais em redação, eu tenho gostado muito destas novas trilhas percorridas. Afinal como diz o poeta " Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente".

quinta-feira, junho 30, 2011

Choque organizacional

Já se foi a época em que as pessoas trabalhavam a vida toda em um único emprego. E mesmo todas as garantias tão buscadas em um emprego público já começam a parecer insuficientes. Além dos problemas trabalhistas costumeiros como salários, falta de um plano de cargos e salários, ou mesmo gratificações, as empresas sofrem com a falta de mecanismos gerenciais para potencializar as qualidades dos seus funcionários.

Nos dias em que a internet e os veículos de comunicação se movimentam para facilitar as tarefas do dia-a-dia, as empresas se prendem às rotinas da década de 50 do século passado. E o choque entre os novatos do mercado que almejam produzir e realizar se perde no automação do simples apertar de botões, incluindo o ponto digital que rastreia a hora da entrada e saída dos funcionários.

Para as funções que trabalham com criatividade e inovação, estes tipos de empresa acabam forçando o funcionário a conduzir rotinas velhas e pobres, que não agregam à solução de problemas com menos tempo e custo. Ou seja gasta-se muito, principalmente o tempo dos funcionários, para se render quase nada. E a frustração de quem gostaria de "realizar" se perde no tic tac do relógio para bater o ponto. E ainda perguntam porque existe uma grande rotatividade de funcionários nas empresas sejam privadas e públicas.

quarta-feira, junho 29, 2011

Síndrome do "tanto faz"

Todas as vezes que me chamam para uma palestra ou debate, sempre me pergunto se vou acrescentar algo na vida de quem está ali. Pode ser pretensão, mas acredito que uma reflexão pode ser mais saúdavel do que mil teorias. A primeira coisa que perguntei ontem aos estudantes de contabilidade da FAAFH, em Luis Eduardo Magalhães, foi ."O que vocês estão fazendo aqui?". As respostas variavam entre não tinham opção, ou porque gostavam de matemática, e poucos aprenderam a gostar a está ali naquele ambiente acadêmico para aprender teorias da contabilidade.


Começo a achar que poucos são aqueles que sabem que direção trilhar. Não digo que devemos conhecer todos os passos da nossa vida, mas deveríamos minimamente planejar sua vida, sua carreira, e os seus relacionamentos. E infelizmente para isto, precisamos saber onde estamos e onde queremos chegar. Note que muitas vezes a vida nos obriga a mudar de rumo, mas aí devemos re-planejar, e novamente nos posicionar. O que não se pode é ficar parado , esperando alguém definir por nós.


E pelo pouco que já conheço das novas gerações, não acredito que eu seja um "sortudo" por saber desde cedo o que eu queria, e nem acho que eu seja exceção, mas sinto que hoje exista uma epidemia de falta de coragem, que se reproduz na síndrome do "tanto faz". O que eu quero ser quando crescer? Onde quero trabalhar? Prefere azul ou roxo? Pizza ou bolo?


E infelizmente daqui a pouco chegaremos no momento em que teremos cursos de como ensinar as pessoas a viverem, balizado da didática dos livros de autoajuda. Nada contra, mas incomoda saber que isto anda generalizando. E só bato na madeira para que isto seja uma falsa impressão ou que não se espalhe.

segunda-feira, junho 27, 2011

Um São João diferente!

E o São João começa a ganhar outras características. No dia 23 de junho, em Macaúbas, na região central da Bahia, continuam as bandeirolas e as fogueiras nas frentes das casas. E todos saem para comemorar a data com os vizinhos e amigos com muita comida típica. A festa na cidade, assim como em muitas outras da Bahia, incorporou a atração de turistas. E para isto não poupou esforços, e conseguiu.

Lotou a tradicional praça da Igreja Matriz com cerca de 30 mil pessoas para assistir ao show da cantora Paula Fernandes, atualmente umas das sensações da música brasileilra, e a dupla Milionário e José Rico, que ainda encanta os mais saudosista. Para os mais animados, e com referência ao axé, e direito a abadá (veste tradicional do carnaval da Bahia) e fechado por cordas, o bloco "Tô quentão" traz durante três dias as estrelas da bandas de forró em cima de um trio elétrico, e entoa hinos do São João em um ritmo que não deixa ninguém parado.

E para quem ainda não contentou, mais festas são organizadas. Também com uniforme padronizado, cerca de três bandas tocam da hora do almoço até o início da noite. Estas festas não atraem somente pela bebida e comida inseridos no valor do ingresso, mas pelo caráter tradicional delas. A festa do "Tô nem Tchum", promovida há onze anos, é celebrada embaixo de um tamarindeiro, e atrai também os moradores da cidade. Na festa do "Tanque Cheio", antes feita entre amigos no quintal de uma casa da própria cidade, já começa a aumentar o espaço para os fãs do forró. Ao saber que a festa é feita para os próprios moradores, os turistas viram macaubenses durante o São João, e começam a aguardar ansiosos por mais um ano de festa.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Londres again...

Londres é sempre especial. E desta vez, visitei a cidade durante três dias, e fiz coisas totalmente diferentes da primeira vez. Andei de barco no Tâmisa, fui no London Eye (antes tem o London Eye Experience em 3D!), subi na London Bridge, e circulei na London Tower, para ver as jóias da coroa. E desta vez visitei o British Museum (nunca andei tanto!), e o Museu de História Natural (a área dos dinossauros é imperdível!)

Mas não esqueci de repetir o roteiro básico (Palácio de Buckingham, Big Ben, e Palácio e Abadia de Westmister), comer "ribs", e ver um musical (desta vez Mama Mia!). Londres é a cidade repleta das atrações. É onde você literalmente se sente parte do mundo; onde se ouve todas as sonoridades, de sotaques a barulhos, diferentes tipos de pessoas e culturas; é onde todos se misturam, e buscam se misturar.

Londres do verde do St James Park e do Hyde Park, e de prédios, neon, e muita luz, no coração de Londres, na Picadilly Circus. É a cidade das música nas ruas, e nos metrôs. É a cidade dos fast food e das franquias, mas que abre espaço para a culinária de todo o mundo. É a cidade onde reconhece um pouco de cada país, mas de um jeito diferente. É onde se distribui jornal de manhã (metro), e à noite ( London Evening Standard), em pleno metrô.

Cidade da modernidade, mas que se transforma no clássico, ao reverenciar a família real, e ter orgulho disto. É expressar o amor por Londres, e por todos os seus encantos, em souveniers. É tentar registrar o momento, seja em cera, cartão postal camiseta, chaveiro, em fotos, e achar que está perdendo algo. É sair da estação Vitória à noite perdido, mas em poucos minutos se encontrar. Andar em Londres é sair com a sensação de que precisa voltar à Londres, mais e mais...

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Brasileiros em Bray

Antes de escolher a escola de inglês na Irlanda, e obviamente pagar, um dos pré-requisitos é que não tivessem brasileiros. Conversei antes na escola para me certificar. Quando entro no primeiro dia de aula, quem encontro, dois brasileiros. E depois descobri que na mesma escola, em Bray, tem cerca de 10 brasileiros. Fico imaginando em Londres, ou em Nova York.

Mas então, como não poderia ser o contrário, os brasileiros são muito legais, e as pessoas acabam se unindo pela nacionalidade. No entanto, em ATC em Bray, existem dois grupos de brasileiros, o que fala apenas em português, e outro que fala apenas inglês. Acabei neste último por questões práticas. Os brasileiros que estão na minha turma participam deste grupo, e porque vou ficar apenas um mês e tenho que aproveitar o investimento.

Tá ok. Abro uma exceção para a Natália, oriunda do Rio de Janeiro, mas que mora na França, com a mãe. aliás, ela pensava q eu era boliviano, chileno, ou algo parecido. porque eu não falava português. Acho que nem cheguei a falar nada na frente dela, mas tudo bem. Ela aliás nos chama de "Renegadores da Pátria".

A verdade mesmo é que sinto falta de me ouvir falar português (nunca pensei que diria isto!), e sinceramente estou mais tranquilo em relação a isto. Não vou deixar de aprender mais ou menos inglês se eu falar um pouco de português. By de way, sou brasileiro, moro no Brasil, falo português, e infelizmente não vou sair falando inglês fluentemente em 1 mês. Patience. One step at a time!

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Enfim, Bray, na Irlanda

Quando se viaja para outro país, o principal pensamento é: Será que vai ficar tudo bem na imigração? Ao menos é o que eu penso, e pensei desta vez que vim para Bray, Irlanda.

Estava com a documentação toda correta. Passaporte, passagens de ida e volta compradas, seguro médico de viagem, carta da escola, carta da família onde iria me hospedar, cartão de vacinação internacional, dinheiro no bolso, e nos cartões. Ou seja, tudo para comprovar que meu único objetivo na Irlanda é estudar inglês um mês e voltar ao meu País.

E apesar da crise econômica e política na Irlanda, não é que a imigração pegou pesado com nós brasileiros? Tive que mostrar "toda" a documentação, analisada de maneira bem "rigorosa". Pior do que quando passei pela imigração em Portugal e Inglaterra. E nós brasileiros fomos os últimos do vôo para chegar para pegar a bagagem. Sei que é o tipo de burocracia necessária, até porque está faltando emprego para os irlandeses, imagina para quem vem para arriscar algo aqui.


Além dos documentos, ainda especulou (tudo em inglês, off course!), e perguntou o que eu ia fazer na Irlanda? Se eu tinha lugar para ficar? Porque eu escolhi a Irlanda e não a Inglaterra para estudar? Aprendi que nestas horas o melhor é ser suscinto e objetivo. "I came to study english" "Is more cheap". Claro que tudo gaguejado, que quase não saia. E o medo do meu investimento todo ir por água abaixo na imigração irlandesa não saia da cabeça. E foi o melhor momento de todo o estressante vôo. Passar pela imigração.

segunda-feira, janeiro 03, 2011

A medida da felicidade

Um ano novo começa, e com ele aquele sentimento, de que poderia fazer mais, e refletindo o que poderia ser melhor em nossas vidas. Final de ano todo o mundo pára, e as pessoas tem a oportunidade de pensar sobre a profissão, vida pessoal, e de em curto prazo, melhorar.Esta é a palavra - melhorar - como seres humanos, e em consequência, para o coletivo.

Claro que dinheiro é bom, e todo o mundo precisa, até para se autosustentar, mas existem outras condicionantes para medir a nossa felicidade. Apesar de ser um sentimento abstrato, e não conseguimos pegar, será que podemos medir a felicidade? E podemos planejar para se ter felicidade? Ou é algo de espírito?

Acredito que todas podem estar certas. Existem pessoas felizes por natureza. E nesta devemos nos inspirar. geralmente independe de cor, raça e credo. É mesmo um estado de espírito, e também são levadas pela escolha destas pessoas. E isto também está ligada ao que a sociedade considera moralmente eticamente. Ou seja, não é tão simples, e nem sempre está ligada a apenas uma coisa.

Caso a pessoa tenha saúde (deve ser por isto que todo o mundo pede isto no reveillon!), também podemos creditar aos relacionamentos familiares, fraternais, amorosos, profissionais, e até comunitários E isto independentemente depende das nossas escolhas, e que geralmente são cotidianas. O exercício é tentar melhorar em todas estes campos. Acredito que tentar dar atenção a todos eles, de forma igual, pode ser uma medida da felicidade. Agora vamos à dificuldade. Tentar compartibilizar tudo isto no dia-a-dia. Esta aí a diversão, não é?

Boa sorte aos navegantes terráqueos para que em 2011 consigam obter sucesso e felicidade!

sábado, janeiro 01, 2011

Reflexões de um grande ano

Em uma avaliação bem superficial, acredito que 2010 será um daqueles anos que nunca esquecerei.
- Conheci Londres, Paris, Lisboa, Roma, Barcelona, Madrid, e Berlim, tudo em um mës, e de quebra estive na companhia de pessoas inesquecíveis, mas que nunca mais verei, e de um grande primo amigo, que me fez ter dor de barriga de tanto rir, e também analisar sobre coisas que nunca pensaria;
- Fui ao meu primeiro inesquecível carnaval de Salvador, e percebi que posso ser muito mais feliz, quando todos estão juntos no mesmo espírito, e que estragar tudo isto é um desperdício;
- Estive no melhor São João da Bahia e da minha vida, em Macaúbas, onde conquistei amigos fiéis. Ah! E participei de quatro festas em um só dia, um grande recórde;
- Passei no meu primeiro concurso público, e fiquei na agonia de não ser chamado (ainda espero ser!)
- Vi minha irmã casando, e fiquei feliz pela maturidade das suas escolhas;
- Conquistei o respeito no meu trabalho, e finalmente me reconheci como liderança, e aprendi que ideais não podem ser transferidos e podem sim ajudar a trilhar uma nova direção;
- pedi demissão quando achei que eu era melhor do que admitiam;
- conheci grande parte do cerrado do oeste da Bahia, e descobri o quanto sou apaixonado pela minha terra, de quebra aprendi a retratar a vida por meio de fotografias;
- fui mais vezes a Salvador, capital da Bahia, em três meses, do que em toda a minha vida;
- vi alguém chorar de emoção por algo que ajudei a construir;
- recebi muitos elogios pelo meu trabalho, mas admiti a mim mesmo todas as falhas;
- Entrei em desespero por perder um amor, mas no momento certo me abri para recomeçar outro;
- me desesperei quando vi que estava perdendo laço com amigos que são para toda a vida, e tentei prontamente, e aos poucos, recuperar;
- Me abri mais para as pessoas que estavam ao meu redor, e para a minha surpresa, não me arrependi;
- Fui para mais festas este ano do que em toda a minha vida;
- Troquei as novelas pelas seriados de televisão;
- sofri com a morte trágica de um grande amigo, e refleti sobre a vida, e como podemos mudar a vida das pessoas;
- E principalmente tentei a todo o custo aproveitar a companhia de “grandes” pessoas, e aproveitar estas horas para passar o que melhor poderia, de mente e alma abertos.