sexta-feira, julho 27, 2012

Sexta-feira é o início de tudo!

Sexta-feira desperta um sentimento diferente. Principalmente, e obviamente, se você não precisa acordar cedo no sábado para trabalhar. É meio que o início de uma felicidade temporária com dias e horas para acabar. Não vim aqui para falar da segunda e sim da Sexta-feira. Retornando... Sexta-feira começa o início de uma vida sem despertador, rotina, e ter que fazer tudo padronizado (acordar, trabalhar, voltar para casa, dormir, por exemplo!). Independente da carga e do estresse de uma sexta-feira, eu sei que posso chegar em casa e fazer o que eu quizer (ou quase tudo!) durante dois dias inteiros. 

Personalidades que sofrem com a rotina consideram estes dias um verdadeiro alívio (continuo com a mão levantada!). Mesmo que o fim de semana reserve apenas uma cama, um bom fillme ou colocar aquele livro em atraso, já vale a pena, principalmente pela fuga do convencional. Se a Sexta vier acompanhada, a depender do estado de ânimo, de uma boa festa, um ótimo encontro com os amigos, melhor ainda. Ou seja, sexta-feira é o início de tudo... E numa frase bem norte-americana, Thanks God It´s Fryday (TGIF). Então, Graças a Deus é Sexta-feira!!

http://www.youtube.com/watch?v=KlyXNRrsk4A




quinta-feira, julho 26, 2012

Coisa boa é ter saudade, né não?!


Saudade do tempo de infância quando se andava de bicicleta;
Do tempo que demorava passar;
Do sabor do sorvete que vinha como um presente;
Do primeiro óculos para ver o mundo diferente.

Saudade dos torneios e gincanas no colégio;
De “matar” aula para ficar conversando no corredor;
De brincar de polícia e ladrão, de adedonha, de garrafão;
De esperar o sol esfriar para brincar de bola na rua.

Saudade de uma longa conversa no ônibus interrompida por aquele “ponto” que chegou depressa;
De saber que podia contar com um bom papo ao mesmo tempo que perdia no “buraco”;
De saber que a gente brigava, mas que daqui a pouco voltava a se falar;
De compartilhar visita, cerveja e comida, dormir tarde e acordar cedo no outro dia.

Saudades infinitas das pessoas que maravilhosamente compartilharam as suas vidas comigo.
É aquela saudade boa, que bate de vez em quando, para olhar com gratidão aos companheiros de viagem com eu cheguei até aqui.
Uma saudade agradecida e que me leva a querer viver mais para ter momentos como este.

E uma coisa eu digo. Coisa é boa é ter saudade, né não?
Porque só tem saudade quem viveu coisas boas.




segunda-feira, julho 23, 2012

A religião que vira negócio


Um dos mais fortes mandamentos divinos anda sendo aviltado constamente. Antes restrito aos círculos mais privados e em cerimônias religiosas, falar o nome de Deus se tornou agora uma constante agressão e desvirtuamento do que seja sagrado. Em uma comparação bastante grosseira, com outro mandamentos (não roubar e não matar, por exemplo), o que vem acontecendo é uma verdadeira chacina e e uma extorsão. Utiliza-se, atualmente, da religião (qualquer que seja) e o nome de Deus para promoção pessoal, esconder erros e defeitos, e o que é pior, obter rios de dinheiro em cima da fé alheia.

Criminosos com ficha corrida extensa tornam-se mensageiros de Deus. Artistas que em declínio na carreira voltam a ser notícia evocam o nome do “Senhor” para virarem notícia. Políticos que utilizam o nome de Deus para ocuparem cargos públicos. Religiões que desrespeitam o mínimo de uma conduta ética ao chutarem santas, fazerem ilusionismo, rituais e encenações para enganar novos fiéis, além de uma louvação sem fim (de católicos, evangélicos e outras tantas) ligadas ao “gospel business”.

É também comum as religiões começarem eleger os seus membros e influenciar nas regras e leis brasileiras de um conservadorismo que nem mesmo os seus seguidores conseguem respeitar. A gota d´água é a ex-primeira dama Rosane Collor vir à televisão arrependida contando que o ex-presidente realizava rituais de magia negra, tudo para vender o seu livro e o que mais lhe aprouver para os próximos fiéis. Isto sem falar em criminosos condenados por crimes bárbaros como Suzanna Von Richtoffen e Guilherme de Pádua que também pregam o nome de Deus.

Diante de tudo isto, apesar de vivermos em um Estado Laico, está na hora de investigar melhor o negócio religioso. Se uma religião cobra mensalidade dos clientes, utiliza do marketing mais agressivo contra a concorrência e investe em múltiplas filiais é preciso uma cobrança em relação aos serviços prestados, respeitando a legislação brasileira, e no mínimo, recolherem impostos e pagar funcionários. Triste mesmo é saber que algumas religiões funcionam como empresa, olhem Deus e a fé como um “produto” e o que o conteúdo da Bíblia seja interpretado ao bel prazer a quem quer apenas “faturar”. E que Deus nos ajude a separar o joio do trigo.

terça-feira, julho 10, 2012

A força de Stieg Larsson

A relação entre filmes e livros transforma a comunicação de um mesmo produto midiático. Apesar da adaptação para os cinemas da trilogia Millenium ter sido lançada na Suécia, país do autor Stieg Larsson, somente me detive nesta poderosa obra com a versão norte-americana do diretor David Fincher,  que lançou no ano passado o primeiro filme baseado no primeiro livro da trilogia "Os Homens que não Amam as Mulheres". Ao ler também "A Menina que Brincava com o Fogo", fica claro que a força do roteiro e estabelecida com o enredo do livro de toda a complexidade repassada de maneira fácil e didática pelas diferentes histórias criadas por Larssom. E obviamente já está nos planos a leitura do terceiro livro da trilogia "A Rainha do Castelo de Ar".

Este é sem dúvida um thriller de investigação acima da média, mais pelo enredo e pela força dramática e psicológica da heróina Lisbeth Salander (vivenciado de maneira viceral nos cinemas por Rooney Mara, indicada ao oscar de melhor atriz pelo papel). Em meio a diálogos poderosos, uma narração detalhada e impactante das cenas, e principalmente pela diversidade de focos narrativos, Larssom nos traz em seus livros a história de Lisbeth Salander - à princípio pintada como uma perturbada com dons de investigação e alta memória fotográfica - que ajuda o jornalista Mikael Blomkvist - julgado culpado por denúncias equivocadas na revista Millenium - a descobrir as causas do sumiço de uma jovem, neta de um milionário banqueiro.

Este é só o início e para quem quiser saber o final surpreendente apenas se debruçando sobre o livro ou vendo o filme. Larsson trabalha com uma complexidade os personagens e ao beber na fonte da literatura "noir" com uma atualização moderna ao discutir temas intrínsecos à sociedade como violência, agressão contra mulheres e corrupção. Da sua formação jornalística, o autor insere com maestria temas relevantes e bastante atuais como crimes cibernéticos e a relação bastante lisonjeira entre a imprensa e fortes grupos econômicos, criando um plano de fundo complexo, mas bastante amarrado com os personagens.

Ou seja, se o filme é de tirar o fôlego, os livros são nitroglicerina pura, com bastante reviravoltas. Recomendo para quem quer uma literatura divertida e informativa, bem como reflexão acerca de temas relevantes dos dias de hoje. Ver o filme não invalida a experiência de ler os livros, uma experiência com certeza enriquecedora.

sexta-feira, julho 06, 2012

As redes sociais e impacto no real


As redes sociais estabelecem novas formas de agir e interagir no mundo social, alterando as percepções e as relações sociais, embora fique cada vez mais dificil precisar como os conteúdos simbólicos socializados na rede impactam os indíviduos. Sabe-se, no entanto, que a recepção das formas simbólicas implicam em um processo contextualizado e criativo de interpretação. E que obviamente possuem ressonâncias claras e grande impacto no mundo real.

É só lembrar de protestos gerados pelas redes sociais como o “Churrasco da Gente Diferenciada”, em maio de 2011, para defender a criação de uma estação de metrô em Higienópolis, em São Paulo (SP) quando os moradores do bairro se mostraram contrários, alegando uma espécie de “popularização” da área. Ou mesmo a condenação a 1 ano, 5 meses, e 15 dias de prisão por crime de racismo por uma estudante de direito que divulgou na rede social Twitter a seguinte mensagem: “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”.

Diferente de um processo de comunicação face a face, em ambos os casos houve manifestações de um produtor da informação, que ao emitir sua opinião desconsiderou que a informação seria “afastada do seu contexto, tanto no tempo quanto no espaço, e reimplantada em novos contextos que podem estar situados em tempos e lugares diferentes”. Ou seja, avaliou que não seria lido e que sua opinião não teria importância. Ledo engano. Uma “massa” midiática se levantou contra o preconceito social e racial “. E que a fiscalização descentralizada e entre os usuários da própria rede continue!




quinta-feira, julho 05, 2012

A tormenta de uma nova fase

Alguém aqui acredita em astrologia, horóscopo, mapa astral, signo, ascendente, descendente, ou o destino regido pelas estrelas ou coisa que valha? Pois bem, nada e nem ninguém me provou que isto funcione (até agora, pelo menos!). Sempre fui de achar que destino se cria nas pequenas atitudes e ações. Evoluindo mais o raciocínio e onde quero chegar. Aniversário chegando e vai chegando novamente a mensagem interior que diz. "Vamos, algo precisa ser feito, mude!" E eu respondo: "Mudar o quê?!, cara pálida!".

Mudança do ano astral? Coincidência ou não, acredito que é melhor mudar quando se está tudo está indo muito bem! Sabe por quê? Crises reconhecemos antes mesmo do barco começar a balançar mais forte com o balanço das ondas. E mudar de forma planejada é o ideal. Vou então diminuir o passo, continuar a remar, mas com muita atenção. Quem sabe o porto dos meus sonhos seja outro?! E quem sabe a solidão do mar comece a fastigar?! E quem sabe é preciso reforçar a proa e o convés?!

É aniversário chegando, e de presente gostaria de um pacote "sabedoria com algumas pistas". É tempo de mudar e ir para um novo caminho. Ou mesmo, seguir outro manual de navegação ou aprender a navegar diferente. Parabéns para quem está em mares calmos, mas gosto mesmo é da tormenta e dos mares nunca antes navegados! Que venha uma nova fase!

terça-feira, julho 03, 2012

Contrastes de uma viagem de férias

De volta ao trabalho depois de umas férias de 1 mês. E posso dizer que foram realmente muito proveitosas. Passei por cinco países - Argentina, Chile, Portugal, Espanha e França - e aproveitei a eterna a minha companhia bem como a de grandes amigos. Duas experiências diferentes e ao mesmo tempo marcantes.

Para a Argentina e Chile, na América do Sul, foram 14 dias de um inverno, em que o principal compromisso era "eu mesmo". Ou seja, acordar sem despertador, tomar um longo café demorado com um livro na mão (On the Road, do Jack Keroach) inspirado pelos argentinos, andar de bicicleta para um tour nas famosos vinhedos de Mendonza, e ficar realmente deslumbrado pela poética "Nerudiana" de Santiago.

Em Portugal, Espanha, e França, na Europa, ao lado de amigos, sabia que onde quer que se iria, seria uma jornada no mínimo engraçada e divertida. Embora tivesse que acordar cedo (geralmente por volta das 6h30), e ser extremamente guiado (contrariando os princípios do mochileiro!), o esquisito verão europeu ( por ver o sol se pôr às 22h e pela alta variação de temperatura) iluminou os sorrisos e os nossos caminhos. 

As lembranças do período das navegações em Lisboa, a religiosidade de Fátima, os imponentes monumentos de Bordeaux, as brisas da praia de Sán Sebástian, o calor que leva os espanhóis a curtirem as ruas de Madri, e o surrealismo que nos leva às altura da Torre Eiffel das mais magníficas da cidade, Paris. E agora, bate uma saudade do tempo que não volta mais, e que fica apenas na minha mente e no meu coração. E que assim seja!