Do tempo que demorava
passar;
Do sabor do sorvete que
vinha como um presente;
Do primeiro óculos
para ver o mundo diferente.
Saudade dos torneios e
gincanas no colégio;
De “matar” aula
para ficar conversando no corredor;
De brincar de polícia
e ladrão, de adedonha, de garrafão;
De esperar o sol
esfriar para brincar de bola na rua.
Saudade de uma longa
conversa no ônibus interrompida por aquele “ponto” que chegou
depressa;
De saber que podia
contar com um bom papo ao mesmo tempo que perdia no “buraco”;
De saber que a gente
brigava, mas que daqui a pouco voltava a se falar;
De compartilhar visita,
cerveja e comida, dormir tarde e acordar cedo no outro dia.
Saudades infinitas das
pessoas que maravilhosamente compartilharam as suas vidas comigo.
É aquela saudade boa,
que bate de vez em quando, para olhar com gratidão aos companheiros
de viagem com eu cheguei até aqui.
Uma saudade agradecida
e que me leva a querer viver mais para ter momentos como este.
E uma coisa eu digo.
Coisa é boa é ter saudade, né não?
Porque só tem saudade
quem viveu coisas boas.
2 comentários:
Viajei nesse post, realmente sentir saudade é para quem viveu coisas muito boas.
Saudade de sentir saudade.
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