A
certeza insensata de que está nos reservado um grande amor ou uma
alma gêmea é a linha mestra do filme “Um Dia”. E se não
estivermos preparados para receber este grande amor? Esta pergunta
perpassa a obra, baseada no romance homônimo de David Nicholls.
O
casal Emma e Dexter se conhecem depois de um encontro da festa de
formatura em 1998. Deste encontro surge uma grande paixão e amizade,
que por causa de uma série de fatores - dentre eles falta de
comunicação, perspectivas diferentes e inseguranças – não
deslancha para um relacionamento na lógica clássica com flerte,
namoro, casamento e filhos.
Lançado
há um ano, “Um Dia” tem uma narrativa diferente, ao mostrar o
casal sempre no dia 15 de julho durante os próximos 20 anos que
levaram para acertar os ponteiros. Ponto para a escolha do casal Anne
Hathaway e Jim Sturgess, que apesar da química, por causa das idas e
vindas, não podem explorar tanto este lado. O final devastador, e
não exatamente feliz (muito próximo à “Cidade dos Anjos”), é o
apice de uma narrativa entrecortada mas sem muitos picos de emoção.
“Um Dia” se
enquadra como um drama que inquieta e nos faz refletir sobre as nossas próprias
vidas. Afinal, a procura pela parceria de uma vida, que eleve,
transforme e complete, é algo ainda presente no imaginário
coletivo. “Um Dia”, por meio de Emma e Dexter, mostra que isto é
possível, mas evidencia também as dificuldades e os medos que devem
ser superados para viver um grande amor.
Veja outras críticas
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http://omelete.uol.com.br/cinema/um-dia-critica/
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